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Se a minha memória está certa, a farda azul (túnica ou dólmã) era usada na Semana Santa e São João. Conceição, Natal e Reis era branca. Na época não tinha essa concepção de hinário fixo para cada data, era o que o chefe determinava. Não tinha o calendário de hinário que hoje nós temos. Data santa tinha, mas não tinha a classificação de qual hinário. No tempo anterior, ele convocava tal data para as concentrações, sem dia marcado. A data de 15 e 30 de cada mês, ela surgiu de 1962 pra cá, quando foi inaugurada a primeira sede exclusivamente para trabalhos.

 

O general do conforto era o João Pereira. O posto estava com ele. Ele é quem deveria dar o conforto e não outro. Então era ele que fazia o passo valseado no meio do salão, confortando os irmãos, aqueles que estavam necessitados. Era em qualquer um hino que ele achasse que tinha precisão de sair do salão. Ele saía, bem entendido, o hino deveria ser marcha. Ele circulava geral. Ele saía do canto dele, ia pela fila dos homens, rodeava pela das mulheres, vinha e encerrava o círculo no lugar dele que era positivo. Era pra fechar a harmonia do conforto. Sempre acompanhado do maracá, como se ele estivesse no canto dele, era de imediato bailando. Ele firmava o passo aqui, e pegava, e saía como quem ia bailando.