WWW.MESTREIRINEU.ORG
SOBRE TRABALHOS RELACIONADOS COM A DOUTRINA
NO PERÍODO
DE CARNAVAL
O Mestre deixou bem claro e “bateu” muito nesta
tecla de que no período carnavalesco é proibido, quase que na totalidade,
qualquer atividade vinculada ao ritual desta Doutrina que afirmamos bem seguir.
Dentre todos os tópicos ligados na Doutrina, apenas a prática da reza é
permitida aos irmãos praticar.
1º RELATO
Em um período de carnaval, ao
sair de sua casa montado em um cavalo, o Mestre Irineu ao passar em frente ao
local onde a Sra. Veriana residia, ouviu-a assobiando um hino. O Mestre deu
meia volta em seu cavalo e disse assim para a Dona Veriana: “O que é mesmo que
eu estou ouvindo? A Sra. está mesmo é assobiando um hino é? A Sra. esqueceu do
que falei sobre este período de carnaval, que fica suspensa toda a atividade?
Aí Dona Veriana lhe disse assim: “Nem assobiar Mestre?” Ele respondeu: “Nem
assobiar Dona Veriana, nem assobiar”. Ressaltando que Dona Veriana ainda está
lúcida e reside bem próximo a sede deixada pelo Mestre e pode, caso queiram,
atestar este acontecimento e afirmar este relato dito por mim.
2º RELATO
Dona Adália nos falou que em um determinado dia, um senhor conhecido como
André, por sinal, um senhor formado em Teologia e de muito conhecimento
cristão, decidiu tomar Daime no segundo dia de carnaval, afirmando ele que o
Daime é amor e a Doutrina é para a prática do perdão, então que ele seria
perdoado em tomar Daime neste período. Aí fica a pergunta: o que houve então
com este senhor? Simplesmente, o Senhor André entrou em surto total, passando a
dar trabalho para a família dele e para todos que estavam próximos a ele neste
dia. Foi levado amarrado para a presença do Mestre Irineu, que ordenou de
imediato que fosse feito um serviço de mesa para ele. Dona Adália conta que
mesmo com o serviço de mesa realizado, o Sr. André continuou amarrado. Quando
Dona Adália chegou perto dele, o Sr. André falou assim: “Dona Adália, veja a
minha situação, veja como estou todo amarrado... a senhora pode me soltar por
favor?” Foi quando Dona Adália, com fé no trabalho do Mestre, ordenou que
desatassem os nós que estavam amarrando-o. O Senhor André levantou-se e ainda
muito deprimido, pediu desculpas a todos e em especial ao Mestre e até os dias
de hoje é um defensor desta determinação deixada pelo Mestre.
Por esses
motivos e outros que não ficam ocultos e que vez e outra sabemos, é que
aconselhamos a todos respeitarem as determinações pelo Mestre deixadas. Todos
estes relatos são de minha responsabilidade e baseados nos relatos de Dona
Adália Gomes - filha do Sr. Antônio Gomes - e Dona Veriana, sendo que elas
ainda estão no nosso meio material.
A ORIGEM DOS VIVAS NOS FESTEJOS DE NOSSA DOUTRINA
O Mestre a cada ano que passava, desde de quando chegou ao Acre, foi no
intuito de deixar uma Doutrina já toda firmada, para que em sua ausência,
só déssemos continuidade. E a cada dia que passava, este senhor, ia nos
estudos que fazia espiritualmente, ajustando um ponto aqui e outro ali, até
que ficasse dentro do contexto que ele avaliasse que estava certo. Sempre
com orientação de sua mãe espiritual. A exemplo desses ajustes, temos o
fardamento, que foi sendo ajustado até chegar ao ponto do que hoje é usado.
Não foi diferente a criação dos festejos tidos como oficiais, deixado por
ele, onde sabemos que o hinário de festejo a S. José, foi uma ideia vinda
do Sr. Francisco Grangeiro, e o Mestre, sabiamente, dando demonstração de
um líder participativo, incluiu no calendário dos trabalhos oficiais. Da
mesma forma, penso que até antes mesmo, da inclusão do festejo de S. José,
foi o hinário em louvor a nossa senhora da Conceição, que foi incluído no
calendário através de seu amigo Germano Guilherme.
✡
Porém, logo de
início, que eram feitos esses festejos, cantavam e cantavam e não se ouviam
os vivas. Até que em um determinado trabalho, o Sr. Guilherme Gomes, filho
do Sr. Antônio Gomes, em uma miração, chegou em um salão no astral e lá
presenciou um trabalho muito alegre e divino, e em um determinado momento,
antes de iniciar um hino, escutou alguém dando os vivas aos seres... e em
seguida, ouvia todos respondendo, tantos os homens, como as senhoras e as
crianças também... Ao término do trabalho, o senhor Guilherme foi relatar
ao Mestre o que tinha visto no astral. Foi quando, o Sr. Guilherme ouviu do
mestre assim: “_ Pois fique sabendo o senhor, que o senhor vai ser o
responsável para que no próximo trabalho, dar esses vivas e todos irão
responder. Assim foi a introdução dos vivas nos festejos.